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14/10/2012

E hoje eu não quero mais.

Você podia ter me impedido. Podia ter me pedido pra ficar, como eu fiz contigo. Podia ter, sei lá, me segurado pelo braço e dito que prefere passar a sexta comigo. Mas não fez nada disso, e quer saber? Hoje quem não quer mais, sou eu. Eu sempre preferi e quis estar com você, e te pedi pra ficar quando era você que ia sair pela porta. Acho que essa é a grande diferença, você diz que eu não faço nada, mas pelo menos eu te segurava pelo braço e puxava pra perto de mim. Eu queria que tu tivesse feito isso ontem, mas você ficou ocupado demais com a sua vidinha de merda e não quis. E hoje eu não quero mais. E seu orgulho que não cabe nem dentro da minha bolsa gigante também não deixaria. Orgulho é mais importante né? Porque eu também mereço alguém que lute por mim, mesmo nas piores circunstancias. E você não lutou, não me fuzilou com os olhos e nem ao menos tentou. De todas as formas, eu sempre acabava desistindo de desistir, e sempre ia atrás de você. E tu continua dizendo que eu não fiz nada. Mas eu abri mão de mim por você, cinquenta milhões de vezes. E eu calei a boca pra tu gritar, porque quando um burro grita, os outros abaixam a orelha. Eu nunca senti raiva de ti antes, mas agora sinto. Raiva, mágoa, sei lá, pelo menos eu sinto coisas. Tu fica aí nessa indiferença mesquinha e sabe o que vai acontecer? A minha indiferença babaca vai se sentir convidada a entrar também.

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